Castro Fernandes está indignado com o Relatório da CRRNEU (Comissão para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência) que propõe o encerramento do Serviço de Urgência Básico (SUB) de Santo Tirso. Considera lamentável a CRRNEU não ter ouvido ninguém de Santo Tirso, quando o Ministro da Saúde garantiu à Câmara Municipal de Santo Tirso, em novembro de 2011, que as câmaras municipais seriam chamadas a pronunciarem-se brevemente. Realizado a 10 de Fevereiro, este relatório, só agora foi tornado público, no site do Ministério da Saúde, a 17 de julho.
A Câmara Municipal manifesta a sua preocupação e mantém a sua posição inflexível contra o eventual encerramento do Serviço de Urgência Básico. Segundo Castro Fernandes, esta proposta insere-se numa estratégia de esvaziamento progressivo dos serviços públicos disponibilizados no Concelho. Nos últimos tempos, paira sobre Santo Tirso a recorrente ameaça de encerramento de serviços. Já assistimos ao encerramento da maternidade. Conseguiu-se evitar o encerramento da Urgência proposto em 2007, mas permanece a ameaça sobre o Hospital, o Tribunal, as Escolas e as Juntas de Freguesia.
Esta proposta, de carácter meramente economicista, é um verdadeiro ataque aos utentes do Serviço Nacional de Saúde, feito por tecnocratas centralistas, alheados da realidade e distantes dos problemas. Castro Fernandes acredita que o Sr. Ministro da Saúde será sensato e não permitirá a concretização desta proposta.
Relembre-se o investimento de cerca de 2 milhões e meio de euros de requalificação no Serviço de Urgência Básico, inaugurado a 31 de agosto de 2009 pelo Sr. Primeiro-Ministro e pela Ministra da Saúde, fruto do protocolo que a Câmara Municipal de Santo Tirso e o Ministério da Saúde celebraram em 24 de fevereiro de 2007, que garantiu o Serviço de Urgência em Santo Tirso.
Há anos que a Câmara Municipal de Santo Tirso se mantém determinada na defesa da manutenção destes serviços essenciais à população, considerando inaceitável que seja tomada qualquer decisão sem se consultar os eleitos locais. Continuaremos a empreender esforços para a defesa do Hospital, dos serviços qualificados que presta e do acesso de toda a população ao Serviço Público de Saúde.
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