7 de novembro de 2012

Polidesportivo de Água Longa foi inaugurado

O Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso deslocou-se no passado dia 4 de Novembro, à Freguesia de Água Longa, onde inaugurou às 16 horas, no Lugar de Arcozelo, o Polidesportivo local. 
Castro Fernandes chegou a Água Longa acompanhado pela Vice-Presidente da Câmara Municipal, Ana Maria Ferreira, pelo Vereador do Desporto, José Carlos Ferreira, e pela Vereadora da Cultura, Júlia Godinho, tendo à sua espera o Presidente da Junta de Freguesia, Manuel António, o Presidente da Assembleia de Freguesia e restantes Membros da Junta de Freguesia, vários Representantes do Movimento Associativo Local e centenas de populares que quiseram testemunhar o evento. 
O novo Polidesportivo de Água Longa implicou um investimento camarário de 260 mil euros e foi executado em três empreitadas; execução do ringue, construção dos balneários e conclusão dos arranjos envolventes. 
Depois de descerrada a placa inaugural do novo equipamento, seguiram-se as intervenções dos dois presidentes (câmara e junta).  
“REGOZIJO-ME PELO INVESTIMENTO CAMARÁRIO EXECUTADO NA NOSSA FREGUESIA NOS ÚLTIMOS ANOS”
Manuel António foi o primeiro autarca a usar da palavra. Agradeceu a presença dos muitos agualonguenses presentes e o apoio prestado pelo presidente da Câmara Municipal. “Regozijo-me pelo investimento camarário executado na nossa freguesia nos últimos anos”, referiu, relevando naturalmente os investimentos mais recentes, designadamente o que foi aplicado no “novo polidesportivo” que, segundo Manuel António andou muito perto “do meio milhão de euros, entre terrenos, ringue, iluminação, balneários e arranjos exteriores” e o que foi executado na construção do novo “centro escolar” que classificou de “melhor do concelho” e que custou “mais de um milhão de euros”. O presidente da Junta de Freguesia de Água Longa terminou a sua intervenção apelando aos cidadãos de Água Longa: “Respeitem este novo equipamento pois trata-se de uma obra que é de todos”.
CASTRO FERNANDES ENALTECEU A OBRA E LANÇOU CRÍTICAS ÀS REFORMAS QUE O GOVERNO QUER FAZER EM MATÉRIA DE JUSTIÇA, SAÚDE E ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL
“Como sabem, visitar Água Longa é para mim uma grande alegria”, assim começou a sua intervenção o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, enaltecendo a construção de um “polidesportivo de grande nível e com excelentes condições” inserido numa zona onde se vai criando “uma nova centralidade” formada pelo centro escolar, a sede dos columbófilos, o polidesportivo e o espaço comercial privado que agora nasceu aqui ao lado”, adiantou.
Mas Castro Fernandes esclareceu que estava em Água Longa, “num domingo que S. Pedro quis que nascesse solarengo”, como podia estar numa outra freguesia do concelho, “defendendo tal como a câmara e a assembleia municipais – a permanência das 24 freguesias do concelho”. “Nada justifica”, recordou, que para existir, “Água Longa tenha que se juntar a Agrela ou à Reguenga”. “Como sabem”, relembrou, “eu sou contra a extinção de freguesias no nosso concelho porque isso não conduz à redução da despesa pública, porque não melhora a qualidade do serviço prestado às populações e porque cada freguesia do concelho tem a sua própria história e a sua própria identidade social, económica e cultural.”
É que, avançou, “os grandes problemas de Portugal não são as freguesias, são os da Educação, da Saúde e da Justiça…”.
Como se compreende, por exemplo, “que para terem acesso à justiça, os nossos munícipes tenham que se deslocar mais de 50 quilómetros, seja para ir à Maia tratar de execuções, a Matosinhos para tratar de questões de trabalho, a Vila do Conde para tratar de assuntos de instrução criminal, ou à Póvoa de Varzim para tratar de questões cíveis?”
E mais adiante, quando já alargava as suas críticas à área da Saúde, Castro Fernandes questionou os presentes: “Como entenderiam os nossos munícipes que, já depois de terem sido gastos mais de dois milhões de euros na requalificação das nossas urgências, o Governo queira acabar com esse serviço no Hospital de Santo Tirso? Este que eu saiba, não é um país de doidos”, concluiu.
Noticia texto e imagem in www.cm-stirso.pt

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