19 de janeiro de 2010

Torneio de Golfe "Um lugar para o Joãozinho"


Com organização da Associação dos Antigos Alunos da Universidade Portucalense , este Torneio de Golfe de Solidariedade , conta ainda com o apoio da Fundação Vítor Baía 99 , Clube de Golfe Vale Pisão e da Direcção da Universidade Portucalense .

O evento decorrerá no Vale Pisão , no fim de semana de 30 e 31 de Janeiro de 2010 , e tem como principal objectivo, a angariação de verbas para a construção do novo Hospital Pediátrico do Hospital de S.João , projecto bastante inovador intitulado"Um lugar para o Joãozinho", totalmente financiado por entidades privadas , ás quais já se associaram algumas associações de renome (RTP , PT , JN ) .

A Organização do evento convida todos os interessados , a participar do torneio e colaborar no projecto "Um lugar para o Joãozinho"www.ojoaozinho.com .

11 de janeiro de 2010

Acordo de parceria e colaboração técnica e financeira

Para quem desejar informação mais detalhada , relativamente á intervenção em curso relativa á limpeza da Ribeira do Pisão e Construção do Parque de Lazer de Água Longa , pode consultar www.dre.pt , e verificar o conteúdo do Diário da Républica , 2ª série-nº 249 , de 28 de Dezembro de 2009.

Nota: Os valores mencionados , dizem respeito também aos trabalhos no Rio Sanguinhedo , em Santo Tirso .


5 de janeiro de 2010

"Cantar os Reis 2010 "

Numa iniciativa da Câmara Municipal de Santo Tirso ,irá ter lugar nos próximos dias 8 e 9 de Janeiro o encontro "Cantar Os Reis".
O evento decorrerá nos dias referidos ( próxima sexta-feira e sábado) , a partir das 21 horas no átrio da Câmara Municipal , contando com a participação de 17 Grupos Folclóricos e Etnográficos do Concelho , entre os quais o Grupo Folclórico de S.Julião de Água Longa , que actuará no dia 9 de Janeiro ( Sábado) .


3 de janeiro de 2010

Rua cheia de buracos é uma cruz - JN

Rua com piso em mau estado provoca indignação e mudança de moradores...

Artigo publicado no Jornal de Noticias ;
jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelhoSantoTirso

Rua cheia de buracos é uma cruz

Mau estado da artéria já obrigou moradores a comprar jipes

2010-01-03

ANA CORREIA COSTA

Em Água Longa, Santo Tirso, a Rua da Cruz revelou-se uma verdadeira via-sacra para quem lá mora: um piso digno de um campo de batalha e respectivos danos nos automóveis obrigaram moradores já desesperados a comprar jipes. E há quem já tenha ido embora.

João Gonçalves foi mais longe: além do todo-o-terreno, adquiriu, ainda, um apartamento em Ermesinde, Valongo, para evitar incómodos. "Por causa destas condições", explicou, ao JN, enquanto apontava, amiúde: "O asfalto está destruído. Está a ver?". E vê-se nitidamente: a rua que leva à ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Água Longa - e sobre a qual jamais se suspeitaria ser o único caminho mais ou menos viável para as habitações do lugar da Cruz - é um verdadeiro calvário de sulcos, buracos, pedras vivas e lama fatais para automóveis.

"Tem aqui crateras. Os carros ligeiros destroem-se todos", atesta o morador, exibindo os amortecedores defuntos do carro da mulher. "Gastei mais de mil euros", lamenta.

A indignação de João Gonçalves cresce enquanto recorda o investimento que ali fez, em 2004, para asfaltar a rua. A obra custou 4000 euros; a Junta deu 500. "Asfaltei de modo a poder-se circular. Ficou impecável", garante, mostrando pedaços de asfalto sobreviventes. O que este morador não sabia, quando comprou, em 2001, a casa dos seus sonhos, "num sítio espectacular para se morar", é que ali perto seria instalada uma ETAR.

"Ficou tudo destruído de os camiões entrarem por aqui dentro", nota João Gonçalves, garantindo que, quando foi morar para a habitação que recuperou na Rua da Cruz, há cinco anos, o piso "não estava tão degradado".

"Não houve a preocupação de pôr isto como estava, no mínimo", revolta-se. "Depois de fazerem a ETAR, nunca arranjaram" a rua, reforça outro resistente. O apanágio terá, aliás, de servir os habitantes daquele recanto de Água Longa, onde as amarguras do esquecimento que se atribui à autarquia local se cruzam a cada passo com o murmúrio suave do rio Leça: segundo contas de João Gonçalves, "quatro famílias foram embora. Eu não posso ir porque comprei e gastei o que tinha", afirma.

"Isto é bom de arranjar. O que é preciso é boa vontade", sentenciava Joaquim Pacheco, que diariamente enterra os pés na lama da Rua da Cruz ou inunda os pulmões com o pó que se levanta, caso seja tempo de o sol espreitar. "Vimo-nos mesmo obrigados a comprar um jipe para estes caminhos", desabafa o outro morador, que preferiu não identificar-se por temer "problemas".

O JN contactou a Junta de Água Longa, que não respondeu em tempo útil. A Câmara disse desconhecer o problema.